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Não me sinto motivado

Não me sinto motivado!

 “Não me sinto motivado. O meu chefe não me motiva. Esforçar-me para quê? O que é que eu ganho com isso? Pagam-me o mesmo! Se fizer mais do que me pedem ainda me olham de lado!  Tratam-nos todos da mesma maneira independentemente do que cada um faz! Eles não querem saber, chegam tarde a más horas estou a preocupar-me para quê? Se eu pudesse sair… Hoje não há nem bons empregados nem bons patrões! Ainda há gente que tem amor à camisola não consigo perceber porquê?!”

E muito mais se ouve hoje em dia.

Desafio:

Muito se tem repetido a famosa frase de JF Kennedy: “Ask not what your country can do for you! Ask what you can do for your country!

Divagando sem ir muito longe, até sinto arrepios quando oiço políticos repetir este desafio de Kennedy aos seus concidadãos. Parece mal. Primeiro, porque na verdade todos os políticos da nossa geração têm responsabilidades sobre o estado das coisas hoje em Portugal; segundo, porque não consigo ver em nenhum destes nossos políticos, nem com todo o esforço do mundo, qualquer aproximação à personagem forte, carismática, empreendedora, visionaria, transformadora, desafiante e mobilizadora, que era John Fitzgerald Kennedy, com todas as suas fraquezas que também as tinha.

Kennedy sabia que  é de dentro de cada um de nós que nasce a força mobilizadora que nos anima e nos dá a energia necessária para ultrapassar dificuldades, para vencer desafios, para tornar insignificantes os obstáculos que nos surgem pelo caminho. Por isso ele dizia noutro trecho do seu discurso : “In your hands, my fellow citizens, more than mine, will rest the final success or failure of our course”

No motivation

Não me sinto motivado

Decisão:

Não cabe a mais ninguém senão a mim próprio a decisão de me sentir ou não motivado. Essa é uma competência que não se deve delegar em mais ninguém. É maravilhoso sentir que independentemente do que se passa ao meu redor a decisão é minha. Mesmo sabendo que nem sempre posso tomar as decisões que desejo tomar, no momento em que provavelmente gostaria de  as tomar, sei que mais tarde ou mais cedo, eu decido!

Decido que acordar com saúde depois de uma noite renovadora me faz feliz e me dá força para enfrentar mais um dia de trabalho. E porque gosto do que faço sinto-me motivado e feliz. Chego ao final de cada dia sinto-me cansado, exausto, em 99% dos casos com um agradável sentimento de realização.

Não deixo que os desafios, as dificuldades ou os outros me desviem do que tem de ser concretizado, e se me deixo desviar, faço-o consciente e de uma forma controlada.

Se não me sinto feliz mudo! A decisão é minha! Eu sou a força.

Não devemos cair na armadilha de pensar que os outros são responsáveis pelo nosso estado de espirito, pelas nossas decisões, pela nossa motivação. Se deixamos que o sejam por momentos, porque nós deixámos que fossem, a decisão de não permitir que esses momentos se prolonguem no tempo está dentro de cada um de nós.

Não somos meros peões num tabuleiro de xadrez para onde os outros nos mandaram. Somos, isso sim, gente capaz de fazer a diferença, gente que vai à luta com coragem e determinação, gente que acredita em si mesmo e, acima de tudo, gente que sabe que a chave, a solução está sempre dentro de cada um de nós!

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Partilhar experiências

Partilhar experiências

Já escrevi o meu primeiro post e nem disse ao que vinha. O principal objectivo em partilhar experiências é o de esperar que essa partilha possa eventualmente ser benéfica para alguém. As partilhas que farei são resultado das experiências vividas, algumas passadas outras presentes, são pensamentos e convicções, alguns provavelmente controversos, outros nem tanto.

Nem que apenas uma pessoa beneficie das experiências e pensamentos objecto das minhas escritas, ficarei feliz com o resultado. Não posso mudar o mundo mas posso eventualmente ajudar alguém que talvez possa mudar o mundo.

Passei por muitos momentos na vida profissional em que reflectindo sobre decisões tomadas concluía: “Se soubesse o que sei hoje…” Acredito que haverá pessoas que poderão beneficiar desta partilha de experiências e de opiniões e assim, quem sabe, aprender antes para não ter de concluir o mesmo. Haverá sempre situações em que tal vai acontecer e isso faz parte do processo de aprendizagem, mas, se conseguir que aconteçam menos vezes, beneficiando das experiências de outros, melhor ainda.

Guy Kawasaki, num dos seus livros sobre startups afirma: “O meu conhecimento vem das minhas cicatrizes“. Afirmação com a qual me identifico totalmente. Não sei mesmo se a “minha pele” não é hoje apenas cicatrizes, tantos foram os momentos de aprendizagem dura, “no campo de batalha” que a vida empresarial sempre foi e continua a ser.

Nunca pensei em compor por reputação ou por honra. Preciso de deixar sair o que tenho no coração; essa é a razão pela qual componho“, dizia Ludwig Van Beethoven.

Não sou um génio musical nem literário e muito menos um guru do empreendorismo ou da gestão de empresas, mas, como Ludwig, confirmo esta ideia de que não escrevo estes escritos por reputação ou por honra mas sim com o propósito de deixar sair as experiências vividas e as convicções e pensamentos que resultaram das mesmas, para todos aqueles que gostam de desafios e podem vir a beneficiar destas partilhas.